quinta-feira, 1 de julho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Cirurgia de lipoaspiração
Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei,
nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas,
mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra é obsessão.
O mundo pirou, enlouqueceu.
Hoje, Deus é a auto-imagem. Religião é dieta.
Fé, só na estética. Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção.
Roubar pode, envelhecer não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação.
Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz,
não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem.
Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa.
Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo.
Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política.
Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar correr, viver muito, ter uma aparência legal mas…
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser.
Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude. Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.
Composição de Herbert Vianna
nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas,
mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra é obsessão.
O mundo pirou, enlouqueceu.
Hoje, Deus é a auto-imagem. Religião é dieta.
Fé, só na estética. Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção.
Roubar pode, envelhecer não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação.
Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz,
não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem.
Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa.
Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo.
Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política.
Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar correr, viver muito, ter uma aparência legal mas…
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser.
Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude. Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.
Composição de Herbert Vianna
Abordagem familiar no tratamento da anorexia e bulimia nervosa
FACULDADE DE PSICOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
DISCIPLINA: TIDIR I
PROFESSOR: TÚLIO LOUCHARD PICININI
ALUNO (A): INGRID HURY GRACILIS ABEL
COBELO,Alicia Weisz e tal. Abordagem familiar no tratamento da anorexia e bulimia nervosa. IN http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832004000400011&lng=pt&nrm=iso. Acessado em 05/03/2010.
Psicóloga, psicanalista pelo Instituto Sedes Sapientae, membro da Academy for Eating
Disorders, terapeuta familiar do Projeto de Atendimento a Crianças e Adolescentes (PROTAD).
Resumo
Este artigo mostra o quanto a participação da família no tratamento de pacientes portadores de anorexia e bulimia nervosa é importante. Mostra como é relevante considerar a estrutura familiar, as práticas conversacionais e os legados transgeracionais como elementos que podem estar contribuindo, de modo significativo, no desenvolvimento ou na manutenção dos transtornos alimentares. Oferece a união familiar como chave da saída do paciente dessas doenças.
Apreciação crítica
Nas diversas pesquisas sobre anorexia e bulimia nervosa é observado que a família é uma parte muito importante no entendimento do que pode levar o indivíduo a assumir essa doença. Através da família temos informações que podem responder algumas de nossas perguntas. Como, por exemplo: o que levaria alguém a desenvolver anorexia ou bulimia?
O objetivo do artigo é focado no estudo das relações familiares como parte importante para o tratamento multidisciplinar dos transtornos alimentares. Através disso podemos verificar como a cultura alimentar específica de cada família afetam o desenvolvimento e/ou manutenção destes transtornos.
A partir do ano de 1950 a família é tratada de forma isolada dos pacientes. Somente a partir do ano de 1970 é que a psicoterapia familiar incorpora-se à abordagem multidisciplinar da anorexia e bulimia nervosa, que começou com os trabalhos de Salvador Minuchin. Este autor mostrou como o comportamento de uma pessoa se relaciona à estrutura dos relacionamentos na família completa.
Através das práticas conversacionais verificou-se que as famílias que convivem com o transtorno alimentar estão presas nos problemas que a anorexia ou a bulimia promovem e acabam colocando a culpa no paciente identificado . Acreditam que o indivíduo com o transtorno alimentar é que traz o sofrimento para sua família.
Ao longo dos anos, observando as diversas famílias, se verificou as profundas dificuldades, presentes em quase todos os seus membros, acerca da aceitação da própria imagem corporal, insegurança quanto ao valor de si mesmo perante a comunidade em que estão inseridos. Essas famílias se preocupam muito de como a sociedade as encaram o que, automaticamente, traz uma alta influência aos seus membros a procurarem perfeição tanto na questão de comportamento, moral e físico. Em suas falas pode-se perceber intolerância para com as diferenças individuais dentro da família.
Os terapeutas de família atendem a cada grupo familiar considerando suas histórias específicas. Respeitando o temperamento individual de cada indivíduo, pois cada sistema família é único. Não podemos misturar nem generalizar o que é ouvido dos grupos familiares e torná-los uma teoria única para o tratamento. Devemos ouvir cada grupo familiar e só após isso encontrar a melhor resolução para o tratamento, baseando unicamente naquele grupo que foi ouvido.
O trabalho conjunto de terapeuta e família tem função de desconstruir as histórias limitantes que o transtorno alimentar lhes impôs, desenvolver o sentido de confiança para que possam compartilhar as possíveis crises que irão surgindo ao longo dos encontros e manter ativa a luta pela mudança. Além disso, é oferecido o grupo psicoeducacional multifamiliar onde disponibiliza informações e esclarecimentos com respeito a diferentes aspectos da doença e do tratamento. Possui também outro grupo que é voltado para as mães dos pacientes, com orientação psicodinâmica e foco na relação mãe-filho. São realizados encontros com nutricionistas onde tem por finalidade ampliar e refletir com as paciente e famílias as principais dúvidas freqüentes à dieta alimentar e demais questões ao que se refere a alimentação.
“Essas pacientes usam o corpo para cenário de suas necessidades, desejos, proibições e condenações; aos terapêuticos caberia transformar isto em palavras e se libertar para relacionamentos mais adequados.” (COBELO, 2004, p. 4)
Conclusão
Como vimos é fundamental a união da família e paciente, pois através dessa união se encontram maneiras alternativas para que juntos possam reconstruir e dar um novo significado as suas vivências e, assim, se libertarem de padrões de comportamentos diferenciados e inadequados aos quais a sociedade impõe. Temos que esquecer o que a sociedade pensa e nos focarmos no que realmente é bom para todos nós.
Este artigo contribui para mostrar que a família é muito importante para o tratamento dessas doenças, assim como muitas outras. A família é o ponto fundamental da motivação tanto para o bem quanto para o mal de um indivíduo, pois é ela que nos ensina a viver e influencia nossos comportamentos. Esse artigo também traz uma grande contribuição ao estudo dos transtornos alimentares, incluindo a família no tratamento.
DISCIPLINA: TIDIR I
PROFESSOR: TÚLIO LOUCHARD PICININI
ALUNO (A): INGRID HURY GRACILIS ABEL
COBELO,Alicia Weisz e tal. Abordagem familiar no tratamento da anorexia e bulimia nervosa. IN http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832004000400011&lng=pt&nrm=iso. Acessado em 05/03/2010.
Psicóloga, psicanalista pelo Instituto Sedes Sapientae, membro da Academy for Eating
Disorders, terapeuta familiar do Projeto de Atendimento a Crianças e Adolescentes (PROTAD).
Resumo
Este artigo mostra o quanto a participação da família no tratamento de pacientes portadores de anorexia e bulimia nervosa é importante. Mostra como é relevante considerar a estrutura familiar, as práticas conversacionais e os legados transgeracionais como elementos que podem estar contribuindo, de modo significativo, no desenvolvimento ou na manutenção dos transtornos alimentares. Oferece a união familiar como chave da saída do paciente dessas doenças.
Apreciação crítica
Nas diversas pesquisas sobre anorexia e bulimia nervosa é observado que a família é uma parte muito importante no entendimento do que pode levar o indivíduo a assumir essa doença. Através da família temos informações que podem responder algumas de nossas perguntas. Como, por exemplo: o que levaria alguém a desenvolver anorexia ou bulimia?
O objetivo do artigo é focado no estudo das relações familiares como parte importante para o tratamento multidisciplinar dos transtornos alimentares. Através disso podemos verificar como a cultura alimentar específica de cada família afetam o desenvolvimento e/ou manutenção destes transtornos.
A partir do ano de 1950 a família é tratada de forma isolada dos pacientes. Somente a partir do ano de 1970 é que a psicoterapia familiar incorpora-se à abordagem multidisciplinar da anorexia e bulimia nervosa, que começou com os trabalhos de Salvador Minuchin. Este autor mostrou como o comportamento de uma pessoa se relaciona à estrutura dos relacionamentos na família completa.
Através das práticas conversacionais verificou-se que as famílias que convivem com o transtorno alimentar estão presas nos problemas que a anorexia ou a bulimia promovem e acabam colocando a culpa no paciente identificado . Acreditam que o indivíduo com o transtorno alimentar é que traz o sofrimento para sua família.
Ao longo dos anos, observando as diversas famílias, se verificou as profundas dificuldades, presentes em quase todos os seus membros, acerca da aceitação da própria imagem corporal, insegurança quanto ao valor de si mesmo perante a comunidade em que estão inseridos. Essas famílias se preocupam muito de como a sociedade as encaram o que, automaticamente, traz uma alta influência aos seus membros a procurarem perfeição tanto na questão de comportamento, moral e físico. Em suas falas pode-se perceber intolerância para com as diferenças individuais dentro da família.
Os terapeutas de família atendem a cada grupo familiar considerando suas histórias específicas. Respeitando o temperamento individual de cada indivíduo, pois cada sistema família é único. Não podemos misturar nem generalizar o que é ouvido dos grupos familiares e torná-los uma teoria única para o tratamento. Devemos ouvir cada grupo familiar e só após isso encontrar a melhor resolução para o tratamento, baseando unicamente naquele grupo que foi ouvido.
O trabalho conjunto de terapeuta e família tem função de desconstruir as histórias limitantes que o transtorno alimentar lhes impôs, desenvolver o sentido de confiança para que possam compartilhar as possíveis crises que irão surgindo ao longo dos encontros e manter ativa a luta pela mudança. Além disso, é oferecido o grupo psicoeducacional multifamiliar onde disponibiliza informações e esclarecimentos com respeito a diferentes aspectos da doença e do tratamento. Possui também outro grupo que é voltado para as mães dos pacientes, com orientação psicodinâmica e foco na relação mãe-filho. São realizados encontros com nutricionistas onde tem por finalidade ampliar e refletir com as paciente e famílias as principais dúvidas freqüentes à dieta alimentar e demais questões ao que se refere a alimentação.
“Essas pacientes usam o corpo para cenário de suas necessidades, desejos, proibições e condenações; aos terapêuticos caberia transformar isto em palavras e se libertar para relacionamentos mais adequados.” (COBELO, 2004, p. 4)
Conclusão
Como vimos é fundamental a união da família e paciente, pois através dessa união se encontram maneiras alternativas para que juntos possam reconstruir e dar um novo significado as suas vivências e, assim, se libertarem de padrões de comportamentos diferenciados e inadequados aos quais a sociedade impõe. Temos que esquecer o que a sociedade pensa e nos focarmos no que realmente é bom para todos nós.
Este artigo contribui para mostrar que a família é muito importante para o tratamento dessas doenças, assim como muitas outras. A família é o ponto fundamental da motivação tanto para o bem quanto para o mal de um indivíduo, pois é ela que nos ensina a viver e influencia nossos comportamentos. Esse artigo também traz uma grande contribuição ao estudo dos transtornos alimentares, incluindo a família no tratamento.
domingo, 27 de junho de 2010
A AUTO-IMAGEM CORPORAL NA ANOREXIA NERVOSA: UMA ABORDAGEM SOCIOLÓGICA
Centro universitário Una
Disciplina: TIDIR I
Professor: Tulio Louchard Picinini
Aluno: Andressa Marques Alves Silva
Identificação da obra e do autor:
GIORDANI, Rubia Carla.
IN:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-71822006000200011&lng=en&nrm=iso&tlng=en. Acesso em 18 de março de 2010.
Rubia Carla é mestre em Sociologia pela UFPR e professora na área de Nutrição e Saúde Pública do Departamento de Nutrição/UFPR. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Sociologia da Saúde e pesquisadora do Centro colaborador em Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde na Região Sul.
Resumo
São feitos considerações sobre anorexia nervosa, são revisados alguns conceitos, atitudes do individuo que tem esse distúrbio.
A anorexia é um transtorno alimentar que gera o medo de engordar, e com isso o indivíduo restringe a alimentação ou não se alimenta, usa métodos como exercícios intensos para queimar calorias, uso de laxantes e até mesmo a indução de vômitos.
E mesmo muito magro ainda se sente preocupado, pois vê sua imagem corporal distorcida da realidade. Então o indivíduo se recusa a alimentar-se para perder peso.
É um texto que aborda a questão da imagem corporal na anorexia nervosa que dialoga com a sociologia e com a psicologia.
Apreciação crítica
“Anorexia nervosa é um tipo de Transtorno Alimentar que envolve severas perturbações no comportamento alimentar do indivíduo, sendo sua principal característica o medo mórbido de engordar.” (APA, 1994,PP.511-513).
“As anoréxicas experimentam a dismorfia corporal, uma excessiva inquietação com alguns aspectos de sua aparência, que pode ser irreal ou real (no caso de ser real, é desproporcional), e que gera grande sofrimento.”
As pessoas que possuem esse transtorno forjam uma imagem corporal perfeita para si, e para atingir essa meta de ter um corpo como a sociedade e a mídia mostram elas procuram intensos exercícios físicos para perder calorias, usam remédios para emagrecer, fazem usos de laxantes, induzem o vômito, tudo isso porque vêem sua imagem corporal distorcida mesmo estando magras.
No texto a autora descreve sobre os 2 tipos de anorexia nervosa,observa-se o “tipo restritivo” o indivíduo faz exercícios e dietas em excesso, e o “tipo compulsão” faz o uso de laxantes, diuréticos e laxantes.
Isso é visível em jovens em geral e são abordadas várias testemunhas de indivíduos que passam ou passaram por essa situação, independente de faixa etária, situação financeira, escolar e o nível de tratamento ao qual elas se submeteram.
Esse comportamento sob a lente da autora é uma doença em que para o anoréxico o limite do corpo se apaga e ele vivência o baixo peso, e sua meta é emagrecer, embora conhecendo os ricos não se importa.
É essa expectativa de mudança do corpo é uma forma de sucesso pessoal, diante da inabilidade em lidar com os problemas diários.
“Clinicamente, o indivíduo com anorexia põe em xeque a própria vida; o aspecto cadavérico, a pele ressecada e pálida, a queda de cabelo podem não provocar qualquer mudança no itinerário auto-imposto de abstinência e purgação.O seu projeto continua sendo emagrecer,livrar-se da gordura”.
“Na anorexia nervosa, a representação mental que o sujeito opera sobre o seu corpo é incoerente á sua realidade carnal; a anoréxica representa o seu corpo sempre gordo”.
(...) Nessa clivagem, entre aparência e realidade, entre o distanciamento da imagem real do corpo e auto-imagem percebida, crescem a insatisfação e tentação de prosseguir (...)
Conclusão
A autora apresenta um resultado de pesquisa explicando a anorexia nervosa como um transtorno alimentar e suas conseqüências neuróticas no comportamento alimentar por causa do medo de engordar. O texto é importante, pois relata as características destes transtornos e suas conseqüências com fatos reais.
Na coleta de histórias reais de anoréxicas ajuda a compreender melhor a formação da imagem corporal e os sentidos da distorção da imagem do corpo e nos faz refletir a relação entre a subjetividade e o corpo. E nos mostra também como esses indivíduos sofrem, principalmente o emocional que fica muito abalado, pois são pressionados pela família, médicos e a mídia que promove a beleza cada vem mais magra ao passar dos anos.
É uma abordagem interessante, pois nos da uma visão de quanto é prejudicial essa doença tanto fisicamente quanto emocional, os testemunhos apresentados mostram como a pessoa que tem anorexia nervosa sofre, mas procurando o tratamento adequado e seguindo rigorosamente pode-se curar.
No texto mostra que a função do psicólogo, nutricionista são fundamentais no tratamento de anoréxicas, pois estabelece o peso, ensina o indivíduo a ter vontade de se alimentar, levantar a auto-estima e evitar recaídas que nesse tipo de transtorno é comum.
Ainda são necessários mais estudos sobre os transtornos alimentares, junto com uma equipe multidisciplinar para desenvolver um trabalho com resultados satisfatórios no tratamento dos indivíduos que sofrem desse transtorno.
Disciplina: TIDIR I
Professor: Tulio Louchard Picinini
Aluno: Andressa Marques Alves Silva
Identificação da obra e do autor:
GIORDANI, Rubia Carla.
IN:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-71822006000200011&lng=en&nrm=iso&tlng=en. Acesso em 18 de março de 2010.
Rubia Carla é mestre em Sociologia pela UFPR e professora na área de Nutrição e Saúde Pública do Departamento de Nutrição/UFPR. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Sociologia da Saúde e pesquisadora do Centro colaborador em Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde na Região Sul.
Resumo
São feitos considerações sobre anorexia nervosa, são revisados alguns conceitos, atitudes do individuo que tem esse distúrbio.
A anorexia é um transtorno alimentar que gera o medo de engordar, e com isso o indivíduo restringe a alimentação ou não se alimenta, usa métodos como exercícios intensos para queimar calorias, uso de laxantes e até mesmo a indução de vômitos.
E mesmo muito magro ainda se sente preocupado, pois vê sua imagem corporal distorcida da realidade. Então o indivíduo se recusa a alimentar-se para perder peso.
É um texto que aborda a questão da imagem corporal na anorexia nervosa que dialoga com a sociologia e com a psicologia.
Apreciação crítica
“Anorexia nervosa é um tipo de Transtorno Alimentar que envolve severas perturbações no comportamento alimentar do indivíduo, sendo sua principal característica o medo mórbido de engordar.” (APA, 1994,PP.511-513).
“As anoréxicas experimentam a dismorfia corporal, uma excessiva inquietação com alguns aspectos de sua aparência, que pode ser irreal ou real (no caso de ser real, é desproporcional), e que gera grande sofrimento.”
As pessoas que possuem esse transtorno forjam uma imagem corporal perfeita para si, e para atingir essa meta de ter um corpo como a sociedade e a mídia mostram elas procuram intensos exercícios físicos para perder calorias, usam remédios para emagrecer, fazem usos de laxantes, induzem o vômito, tudo isso porque vêem sua imagem corporal distorcida mesmo estando magras.
No texto a autora descreve sobre os 2 tipos de anorexia nervosa,observa-se o “tipo restritivo” o indivíduo faz exercícios e dietas em excesso, e o “tipo compulsão” faz o uso de laxantes, diuréticos e laxantes.
Isso é visível em jovens em geral e são abordadas várias testemunhas de indivíduos que passam ou passaram por essa situação, independente de faixa etária, situação financeira, escolar e o nível de tratamento ao qual elas se submeteram.
Esse comportamento sob a lente da autora é uma doença em que para o anoréxico o limite do corpo se apaga e ele vivência o baixo peso, e sua meta é emagrecer, embora conhecendo os ricos não se importa.
É essa expectativa de mudança do corpo é uma forma de sucesso pessoal, diante da inabilidade em lidar com os problemas diários.
“Clinicamente, o indivíduo com anorexia põe em xeque a própria vida; o aspecto cadavérico, a pele ressecada e pálida, a queda de cabelo podem não provocar qualquer mudança no itinerário auto-imposto de abstinência e purgação.O seu projeto continua sendo emagrecer,livrar-se da gordura”.
“Na anorexia nervosa, a representação mental que o sujeito opera sobre o seu corpo é incoerente á sua realidade carnal; a anoréxica representa o seu corpo sempre gordo”.
(...) Nessa clivagem, entre aparência e realidade, entre o distanciamento da imagem real do corpo e auto-imagem percebida, crescem a insatisfação e tentação de prosseguir (...)
Conclusão
A autora apresenta um resultado de pesquisa explicando a anorexia nervosa como um transtorno alimentar e suas conseqüências neuróticas no comportamento alimentar por causa do medo de engordar. O texto é importante, pois relata as características destes transtornos e suas conseqüências com fatos reais.
Na coleta de histórias reais de anoréxicas ajuda a compreender melhor a formação da imagem corporal e os sentidos da distorção da imagem do corpo e nos faz refletir a relação entre a subjetividade e o corpo. E nos mostra também como esses indivíduos sofrem, principalmente o emocional que fica muito abalado, pois são pressionados pela família, médicos e a mídia que promove a beleza cada vem mais magra ao passar dos anos.
É uma abordagem interessante, pois nos da uma visão de quanto é prejudicial essa doença tanto fisicamente quanto emocional, os testemunhos apresentados mostram como a pessoa que tem anorexia nervosa sofre, mas procurando o tratamento adequado e seguindo rigorosamente pode-se curar.
No texto mostra que a função do psicólogo, nutricionista são fundamentais no tratamento de anoréxicas, pois estabelece o peso, ensina o indivíduo a ter vontade de se alimentar, levantar a auto-estima e evitar recaídas que nesse tipo de transtorno é comum.
Ainda são necessários mais estudos sobre os transtornos alimentares, junto com uma equipe multidisciplinar para desenvolver um trabalho com resultados satisfatórios no tratamento dos indivíduos que sofrem desse transtorno.
Paródia da música "você não vale nada"
Original:
Você não vale nada,
Mas eu gosto de você!
Você não vale nada,
Mas eu gosto de você!
Tudo que eu queria
Era saber porquê?!?
Tudo que eu queria
Era saber porquê?!?
Você brincou comigo,
Bagunçou a minha vida.
E esse sofrimento
Não tem explicação.
Já fiz e faço tudo
Tentando te esqueçer.
Vendo a hora morrer
Não posso
Me acabar na mão.
Seu sangue é de barata,
A boca é de vampiro.
Um dia eu lhe tiro
De vez do meu coração.
Aí já não lhe quero
Amor me dê ouvidos
Por favor me perdoa
Tô morrendo de paixão
Eu quero ver você sofrer
Só pra deixar de ser ruim
Eu vou fazer você chorar
Se humilhar Ficar correndo
Atras de mim
Você não vale nada,
Mas eu gosto de você!
Você não vale nada,
Mas eu gosto de você!
Tudo que eu queria
Era saber porquê?!?
Tudo que eu queria
Era saber porquê?!?
Paródia:
Eu como, como, como
Mas depois devolvo tudo
Eu como, como, como
Mas depois devolvo tudo
Isso eu queria
Entender
Isso eu queria
Entender
Silhueta bem esbelta
A beleza no padrão
O manequim agora,
Menor numeração.
Isso me emociona.
Só uma coisa vou dizer
Não prestei atenção,
Surgiu problema:
Comprometida a saúde,
Entrei em depressão.
Com certo esforço
Eu procurei
Resolver a situação
Busquei ajuda,
Tratamento adequado
Profissionais treinados
E encontrei a solução.
Eu quero mesmo é ser bonita
Eu quero mesmo é ser magrinha
Na passarela só sucesso
Ser amiga da balança e a saúde
Sorrindo pra mim.
Agora como, como
Mas somente o necessário
Agora como, como
Mas somente o necessário
Sobre Bulimia
E as coisas repensei
Sobre Bulimia
E as coisas repensei
Você não vale nada,
Mas eu gosto de você!
Você não vale nada,
Mas eu gosto de você!
Tudo que eu queria
Era saber porquê?!?
Tudo que eu queria
Era saber porquê?!?
Você brincou comigo,
Bagunçou a minha vida.
E esse sofrimento
Não tem explicação.
Já fiz e faço tudo
Tentando te esqueçer.
Vendo a hora morrer
Não posso
Me acabar na mão.
Seu sangue é de barata,
A boca é de vampiro.
Um dia eu lhe tiro
De vez do meu coração.
Aí já não lhe quero
Amor me dê ouvidos
Por favor me perdoa
Tô morrendo de paixão
Eu quero ver você sofrer
Só pra deixar de ser ruim
Eu vou fazer você chorar
Se humilhar Ficar correndo
Atras de mim
Você não vale nada,
Mas eu gosto de você!
Você não vale nada,
Mas eu gosto de você!
Tudo que eu queria
Era saber porquê?!?
Tudo que eu queria
Era saber porquê?!?
Paródia:
Eu como, como, como
Mas depois devolvo tudo
Eu como, como, como
Mas depois devolvo tudo
Isso eu queria
Entender
Isso eu queria
Entender
Silhueta bem esbelta
A beleza no padrão
O manequim agora,
Menor numeração.
Isso me emociona.
Só uma coisa vou dizer
Não prestei atenção,
Surgiu problema:
Comprometida a saúde,
Entrei em depressão.
Com certo esforço
Eu procurei
Resolver a situação
Busquei ajuda,
Tratamento adequado
Profissionais treinados
E encontrei a solução.
Eu quero mesmo é ser bonita
Eu quero mesmo é ser magrinha
Na passarela só sucesso
Ser amiga da balança e a saúde
Sorrindo pra mim.
Agora como, como
Mas somente o necessário
Agora como, como
Mas somente o necessário
Sobre Bulimia
E as coisas repensei
Sobre Bulimia
E as coisas repensei
quarta-feira, 9 de junho de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Modelo de 21 anos morre em conseqüência de anorexia

A modelo Ana Carolina Reston Macan, de 21 anos, morreu nesta terça-feira, em São Paulo, em conseqüência de uma anorexia. Ana Carolina tinha 1,74m e pesava apenas 40 quilos. Ela estava internada desde outubro. Uma infecção urinária se transformou em um quadro de insuficiência renal e, em seguida, evoluiu para infecção generalizada. Carolina foi enterrada ontem mesmo em Pirapora do Bom Jesus, a 54 km da capital, no jazigo da família.
- Ela sempre foi magrinha, mas neste meio magro é gordo. Ela comia pouquíssimo, só sujava o prato. Só uma vez a cada três ou quatro meses ela comia o prato que mais gostava, que era feijoada - diz Mirthes Reston, tia de Ana Carolina.
A modelo pertencia ao elenco da agência L'Equipe. Mirthes afirma que ela começou a carreira de modelo aos 13 anos e trabalhou em agências como Ford e Elite. No site da agência estão ainda fotos e informações sobre a modelo: atuação comercial/fashion; altura 1,72 m; cabelos castanhos; olhos verdes; manequim 36; busto 87 cm; cintura 60 cm; quadril 83 cm; sapato 37. A altura informada pela agência é 2 centímetros abaixo da informada pela mãe da modelo, Míriam Reston.
Com altura de 1,74m, a modelo tinha um Índice de Massa Corporal (IMC) de 13,21.O índice normal, segundo a Organização Mundial de Saúde, varia de de 18,5 a 24,9.
A tia afirma que a família começou a se preocupar com a magreza excessiva de Ana Carolina há dois anos, quando ela retornou de uma temporada na China. Mirthes afirma, no entanto, que só com depois do internamento foi percebido que ela sofria de anorexia e bulimia.
- Ela morava em São Paulo com uma amiga. Quando passava mal e vomitava, ela abria o chuveiro para que ninguém ouvisse. Só depois percebemos isso - conta a tia.
Nascida em Jundiaí, a 100 km da capital paulista, Ana Carolina começou a piorar no fim de outubro, quando passou a sentir fortes dores no rim. Internada no Hospital do Servidor Público Municipal, em São Paulo, no dia 24 de outubro, ela pediu para a mãe que comprasse uma coxinha e um sorvete de limão no dia em que foi internada.
- Depois, ela tomou apenas o chá e a torrada servidos pelo hospital e disse para a mãe que iria dormir, pois não estava agüentando nem respirar. Logo depois, a pressão caiu para 3 por 5 e ela teve de ser levada para a UTI.
Mirthes afirma que, além da bactéria que causou a infecção inicial, os médicos constataram também a presença de um fungo, que atingiu o pulmão.
- Ela não tinha resistência. Os médicos fizeram de tudo, foram muito carinhosos e cuidaram muito bem dela. Mas não tinha jeito. A anorexia a levou à morte. Ela estava fraca e debilitada, nada fez efeito para combater a bactéria - diz a tia.
Mirthes diz que representantes da L'Equipe tinham percebido que Ana Carolina estava muito magra e teriam sugerido que ela fosse a um psicólogo. A família, no entanto, diz que não sabe o nome do profissional e nem tem conhecimento se ela chegou a ir a alguma consulta.
A tia conta que Ana Carolina era muito carinhosa com a família e sempre trazia presentinhos para todos das viagens que fazia. Além disso, ajudou a família com os cachês que recebia quando modelo.
- Ela trabalhou muito para ajudar a família. Era uma menina muito boa, que adorava festa e carnaval. Estudou até o Segundo Grau, mas queria fazer veterinária ou engenharia civil mais tarde.
Segundo Mirthes, a família do namorado de Ana Carolina sugeriu transferi-la para um hospital particular, mas ela não poderia deixar a UTI. Ela contou que representantes da L'Equipe visitaram a modelo no hospital, mas que a agência não assumiu despesas médicas.
- Várias meninas foram visitá-la. A perna delas é da grossura de um braço de uma pessoa normal, que não é gorda.
Mirthes chora e conta que não deixou a mãe ver o corpo de Ana Carolina antes que ela fosse maquiada. A garota, que sempre foi magra, teve de ser vestida com uma calça tamanho 48 depois de morta, pois seu corpo inchou.
- Gostaria que a morte dela servisse como alerta para as meninas - diz a tia.
Procurado por telefone pelo O GLOBO ONLINE, Alexandre Torchia, diretor internacional da agência, disse que não iria se pronunciar sobre a morte de Ana Carolina 'a pedido da família'.
Em setembro passado, modelos excessivamente magras foram proibidas de participar num desfile de alta-costura em Madri, na Espanha, abrindo uma polêmica sobre as imagens esqueléticas das meninas nas passarelas da moda. A decisão de rejeitar modelos abaixo do peso foi tomada por conta da busca de meninas e mulheres jovens de tentar copiar a aparência das modelos e desenvolver transtornos alimentares, como a anorexia.
Representantes de agências de modelos, como a Elite de Nova York, protestaram e disseram que a indústria da moda estava sendo usada como bode expiatório de doenças como a anorexia e a bulimia. "Como fica a questão da discriminação contra a modelo e a da liberdade do estilista?", disse a diretora da Elite América do Norte.
A semana de moda de Madri usou o índice de massa corporal, ou IMC - baseado no peso e na altura - para medir as modelos. A decisão foi seguida por outros países. Na Índia, o Ministério da Saúde anunciou que o país não quer garotas esquálidas desfilando nas passarelas e atuando como modelos para milhares de meninas que estão sem comer em busca de um perfil esbelto. O ministro Anbumani Ramadoss afirmou ao jornal "The Times" que muitas garotas nas cidades do país estão sofrendo de osteoporose devido à dieta insuficiente. A osteoporose é uma diminuição na massa e na densidade óssea que aumenta o risco de fraturas.
Uma recomendação para não usar modelos excessivamente magras foi dada na Grã-bretanha e, em Israel, alguns dos principais varejistas concordaram em não empregar modelos excessivamente magras para fazer sua publicidade, aderindo à campanha crescente para combater a anorexia no setor da moda.
Publicada em 15/11/2006 no site Globo Online
segunda-feira, 19 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Distúrbios Alimentares
Este blog foi criado com a intenção de mostrar como os distúrbios alimentares podem ser prejudiciais a saúde fisica e mental.
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